Antes de
dormir
Com os
olhos fechados
Penso no
livro que ainda não publiquei
Imagino
meus poemas finalmente implantados
No papel
Meus
poemas
Sem
arestas – enfim
E com
cheiro de tinta
Idealizo
a capa, lombada
E penso
no conforto de deixar algo para o mundo
Uma
carta fidedigna dos meus olhos de ponte em ruínas
Um
relato claro de meus abraços
E
adeuses
No fim é
o que queremos
- Nós
que resolvemos enfrentar a hora de vidro:
Deixar
uma inscrição ainda que premida
No
grande livro eterno
No mesmo
mundo de sempre.
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