lanço um a um
meus poemas no mar
olhos rasos de longes
não há por que guardar
lanço um a um
meus poemas no mar
esperança desfeita
Não sei mais cantar
a água consumirá
a tinta o papel
e o vão sentir
que era só esperar
se eu tivesse coragem
juro, me atiraria no mar
mas vou ficando, ficando
sem sonhos
olhando as folhas
diluídas para sempre
é preciso não saber nadar
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