Não quero pôr em grades a felicidade
Não quero pintar olhos ainda mais tristes
Nas meretrizes
Tampouco espalhar pó de arsênio
Nos lares já cinzentos
O que interessa
É desacorrentar Prometeu do dia a dia
Que se submete a todo estado de coisa
E intempérie
E a liberdade é um pouco mais
Do que girândolas e tamborim
Ou um corpo lapidado para os futuros vermes
A alegria
É subterrânea
É preciso procurá-la como se fosse
Um minério.
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